Resultados do Prêmio “Engenharia de Superfícies em imagens”.

09/08/2013

Saíram, no dia 1º de agosto, os resultados do  Prêmio “Engenharia de Superfícies em imagens”, o concurso que organizamos aqui no Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies, com apoio do CNPq, para divulgar a Engenharia de Superfícies por meio de imagens, incentivar uma visão estética da ciência a promover a participação ampla da comunidade brasileira de Engenharia de Superfícies na divulgação desta área do conhecimento.

Queremos, em primeiro lugar, agradecer a participação de todos os inscritos, ligados a instituições dos estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Esperamos que já se sintam parte da nossa comunidade de Engenharia de Superfícies e que participem das próximas iniciativas do nosso INCT!

Agora vamos às imagens vencedoras. Das 31 imagens recebidas, foram consideradas ganhadoras as 12 primeiras selecionadas de acordo com os critérios de impacto visual, contribuição à divulgação de C&T e originalidade. Elas vão ilustrar as páginas do calendário de 2014 do Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies, que será distribuído gratuitamente em evento da área. Nossos parabéns especiais aos autores dessas imagens!

Seguem as vencedoras:

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MEV de óxido de ferro esférico formado por corrosão. Alain Laurent Marie Robin – Escola de Engenharia de Lorena/USP.

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Fotografia da fotoluminescência de QDs de CdSe/ZnS sobre silício. Maurício de Albuquerque Sortica – Instituto de Física/UFRGS.

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Fissuras em filme de carbeto de silício após tratamento térmico. Douglas Soares da Silva – Unicamp/IFGW.

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MEV de filme fino de titânio. Douglas Soares da Silva – Unicamp/IFGW.

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Imunofluorescência das células no filme de PS/PMMA 1:1 modificado. Adriana de Melo Gallindo Borges – UFSC.

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Fotomicrografia da superfície do polímero PLA recoberta por algas. Kauê Pelegrini – UCS.

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Foto 3D da superfície de aço zincado corroída pelo etanol. Deniol Katsuki Tanaka – Escola Politécnica da USP.

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Nanofio emergindo de nanopartículas metálicas. Douglas Soares da Silva – Unicamp/IFGW.

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Micrografia dos compósitos de PLA com fibra de buriti. Indianara Donazzolo – UCS.

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Micrografia de estrela formada por partícula de fosfato de cálcio (MEV). Rodney Marcelo do Nascimento – UFSC.

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MO de Ti-6Al-4V nitretado superficialmente com laser. Adriano Gonçalves dos Reis – ITA.

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Tela de aço inox coberta por nanotubos obtidos do bagaço de cana. Joner Oliveira Alves – USP.


Prêmio Engenharia de Superfícies em imagens: você está convidado a participar.

23/05/2013

Provavelmente você já ganhou ou viu o calendário de mesa do Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies, cujas páginas estão ilustradas com imagens feitas por participantes do nosso Instituto. Aqui tem algumas páginas do calendário de 2013: 

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Pois bem, para confeccionar o calendário de 2014, decidimos convidar toda a comunidade nacional de Engenharia de Superfícies (estudantes e pesquisadores de universidades e institutos de pesquisa, profissionais de empresas da área etc.) a participar.

Como? Por meio do Prêmio Engenharia de Superfícies em imagens, uma iniciativa de divulgação científica do nosso INCT que selecionará as melhores fotografias ou imagens científicas que mostrem, em escala macro, micro ou nano, superfícies, fenômenos ocorrendo nelas, técnicas para modificá-las etc.

As imagens selecionadas, com suas legendas e créditos, passarão a ilustrar nosso calendário de 2014, que será distribuído gratuitamente em eventos da área. Os autores das imagens premiadas ganharão um vale-livro e um certificado, além de alguns exemplares dos calendários, é claro.

As inscrições abriram nesta segunda-feira e vão até o dia 19 de julho. 

Você não pode deixar de participar. Visite a página do prêmio, leia com atenção o regulamento, busque uma bela imagem de sua autoria entre seus arquivos ou faça uma nova, e faça sua inscrição no formulário online.

Boa sorte na seleção!

Página do prêmio, com acesso ao regulamento e formulário de inscrição:

http://engenhariadesuperficies.com.br/premiocalendario/


Internacionalização da Pós-Graduação Brasileira.

01/03/2013
Maior presença de línguas estrangeiras nas universidades brasileiras contribuiria a internacionalizar.

Maior presença de línguas estrangeiras nas universidades brasileiras contribuiria à internacionalização.

Após ter lido este interessante artigo do colega professor Leandro Tessler sobre a necessidade de uma maior presença do idioma inglês nas universidades brasileiras, comecei a prestar mais atenção no assunto.

No mês de dezembro estive em Nancy (França) realizando atividades de coordenação do projeto CAPES/BRAFITEC. Esse projeto permitiu o intercâmbio de estudantes entre a UCS (Universidade de Caxias do Sul), onde sou professor, e a EEIGM, na área da Engenharia de Materiais. A sigla EEIGM quer dizer: “École Européenne d’Ingénieurs en Génie des Matériaux”, ou seja, é uma instituição de caráter europeu (não só francês) dedicada à graduação em Engenharia de Materiais. Nessa escola, os alunos devem falar, pelo menos, quatro línguas para obterem seus diplomas de “ingénieurs” (sendo o inglês obrigatório mediante certificado de Cambridge). Como a EEIGM faz parte de um consórcio de universidades, a “école” envia e recebe alunos de instituições da Alemanha, Espanha, Suécia, Polônia e Rússia (as parceiras). Daí a necessidade de ter pelo menos o inglês como língua franca, além das línguas dos respectivos países.

A EEIGM não é um caso isolado. Grande parte das instituições francesas de ensino superior possui sistemas de intercâmbio, já no nível de graduação, com outras instituições do mundo todo. Além disso, não só o inglês já está bem estabelecido no sistema francês de ensino e no nível de graduação (após grande reticência histórica) como também o mandarim é uma terceira opção que muitos acadêmicos já estudam e até falam.

Essas evidências me fazem pensar que não apenas é acertado debater a necessidade da língua inglesa no ensino superior, como também deveríamos pensar na obrigatoriedade da mesma. Humildemente, eu penso que estamos muito atrasados em termos de domínio de línguas no mundo universitário brasileiro quando comparado com um sistema evoluído como o francês.

Finalmente, acredito que a experiência linguística seja um dos pontos mais importantes do programa federal “Ciência sem Fronteiras” (do qual tenho, também, opiniões em contra por ter desprotegido o orçamento da Ciência e Tecnologia). É evidente que essa experiência ajuda a fortalecer a respectiva língua estrangeira do acadêmico em intercâmbio. O outro ponto de destaque do programa é conhecer um outro sistema de ensino.

Mesmo assim, eu entendo que um sistema de pós-graduação bilíngue é um tema que nós como professores universitários devemos pensar muito seriamente e a CAPES poderia ajudar a desenvolver, inclusive com normas e recursos específicos.

Carlos A. Figueroa